ANÁLISE DO ESTRESSE OCUPACIONAL EM PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS, SC, BRASIL
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Resumo
O presente estudo teve como objetivo principal analisar o estresse ocupacional em professores da rede pública e suas
possíveis consequências. A pesquisa de campo consistiu em um levantamento de informações por meio de um
questionário aplicado a 382 docentes da educação básica da rede municipal de ensino de Florianópolis/SC, com idade
média de 43,73 anos. As variáveis estudadas incluíram fatores de estresse, tempo de serviço, etapa de ensino, gênero e
idade. A Escala de Estresse no Trabalho em sua versão reduzida foi utilizada para medir os fatores de estresse. Os
resultados não indicaram fortes relações entre idade, tempo de serviço ou etapa de ensino, embora a maioria dos itens
tenha sido considerada importante pelos respondentes. De modo geral, o estresse docente neste grupo é influenciado por
fatores específicos, como idade em relação à gestão de tarefas e comunicação organizacional, mas não de forma
generalizada. Fatores organizacionais, como comunicação e gestão, emergem como estressores relevantes,
independentemente das variáveis demográficas. Apesar das diferenças observadas, as correlações foram baixas, sugerindo
que outros fatores contextuais podem ter um papel mais significativo na experiência de estresse dos docentes. Ademais,
a falta de motivação devido às baixas condições de ascensão na carreira e salários baixos é típica da docência no Brasil,
criando um terreno fértil para estresse e depressão. Este panorama não apenas destaca a importância de cuidar da saúde
dos profissionais da educação, mas também ressalta a necessidade de valorizar e apoiar os docentes para garantir uma
educação de qualidade para os estudantes brasileiros.
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