PROPÓLIS: ASPECTOS QUÍMICOS E PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS

Resumen

A utilização da própolis é descrita desde a antiguidade, ainda em 1700 antes de Cristo. Os primeiros registros de sua aplicação ocorreram na Ásia ocidental na região da Mesopotâmia, e no continente africano, no antigo Egito. A própolis corresponde ao conjunto de substâncias de aspecto resinoso produzido pelas abelhas a partir da coleta de diferentes partes das espécies vegetais, cujo material possui grande importância biológica tanto para a colmeia como para o ser humano por suas atividades farmacológicas já elucidadas. Assim, o presente estudo objetivou abranger informações acerca da própolis, considerando principalmente, sua composição química e atividades biológicas comprovadas na literatura. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, a qual foram utilizadas palavras-chave em conjunto com os descritores em Ciências da Saúde nas bases PUBMED e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), obedecendo os critérios de inclusão propostos. Com base nos achados da pesquisa, a própolis apresenta uma extensa variedade de substâncias que são condicionadas por diversos fatores ambientais e genéticos. Para identificação dessas substâncias, a cromatografia e espectroscopia são exemplos de diferentes técnicas que têm sido utilizadas para caracterizar e identificar os compostos presentes na própolis. Essas substâncias variam de acordo com o tipo de própolis e estão correlacionadas a ação farmacológica observada. Isso reforça a necessidade de buscar alternativas viáveis para o benefício da saúde humana, explorando as potencialidades de forma sustentável que a própolis possui.