MEDICALIZAR E (RE)MEDIAR: POSSÍVEIS ARTICULAÇÕES ENTRE A CULTURA DO CONSUMO E MEDICALIZAÇÃO NA SOCIEDADE
Barra lateral del artículo
Contenido principal del artículo
Resumen
Pelo presente ensaio, discute-se a medicalização da vida enquanto configuração da sociedade de consumo na cultura contemporânea, na qual o medicamento aparece como tecnologia de controle das vicissitudes da vida. Após apresentação do problema na introdução, situa-se uma perspectiva crítica sobre a cultura do consumo. Posteriormente, é feita uma reflexão sobre as características da cultura contemporânea atrelada a sociedade do espetáculo. A seguir, pontua-se sobre a cultura de consumo de sinais e signos por meio de medicamentos. Por fim, destaca-se a medicalização como consumo de saúde.
Detalles del artículo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Citas
ARBEX JUNIOR, J. Showrnalismo: a notícia como espetáculo. São Paulo: USP/SP, 2001.
BAUDRILLARD, J. A Sociedade de Consumo. Lisboa: Edições 70, 1981.
BAUMAN, Z. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
BERMAN, M. Tudo o que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das letras, 1986.
BOLTANSKI, L.; CHIAPELLO, È. O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
DANTAS, J. B. Angústia e Existência na contemporaneidade. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2011.
DEBORD, G. A Sociedade do Espetáculo. São Paulo: Contraponto,1997.
EWALD, A. P. Tecnologia e Progresso: o Brasil civiliza-se no século XIX. Logos, Comunicação e Universidade. Rio de Janeiro, UERJ, v. Ano 8, n. 14, p. 62-71, 2001.
EWALD, A. P.; OLIVEIRA, D. M.; Mídia farmacêutica: sociedade de consumo e fabricação da loucura. In: Conferência Brasileira de Comunicação e Saúde, VII, 2004, Olinda. Mídia, saúde e alimentação: da fome à obesidade (Anais). Recife-PE: CONSAÚDE, 2004. 01-12. Disponível em: http://encipecom.metodista.br/mediawiki/images/3/35/GT6-texto4-_Midia_farmaceutica_Ariane_e-_Dayse.pdf. Acessado em: Fev. 2024.
EWALD, A. P. et al. Sociedade de consumo e consumo de terapia: a perspectiva existencialista sartreana. In: Jornadas de Investigación y Segundo Encuentro de Investigadores em Psicología del Mercosur, XII, 2006, Buenos Aires. Paradigmas, métodos y técnicas (Anais). Buenos Aires: Acta Académia, 2006. 451-456. Disponível em: https://www.aacademica.org/000-039/395.pdf. Acessado em: Fev. 2024.
FEATHERSTONE, M. A globalização da complexidade: pós-modernismo e cultura do consumo. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, n. 32, out. 1996. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/521587980/A-GLOBALIZACAO-DA-COMPLEXIDADE-Pos-modernismo-e-cultura-do-consumo-Mike-Featherstone. Acessado em: Fev. 2024.
FOUCAULT, M. O Nascimento da Biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
FOUCAULT, M. Segurança, Território, População. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
GUATTARI, F.; ROLNIK, S. Cartografias do Desejo. Petrópolis: Vozes, 1986.
GUATTARI, R. Revolução molecular: pulsações políticas do desejo. São Paulo: Brasiliense, 1981.
JAPPE, A. A arte de desmascarar: um dos principais libelos contra o capitalismo, "A sociedade do espetáculo”. Folha de S. Paulo, São Paulo, n. 24.973, ago. 1997. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/8/17/mais!/7.html. Acessado em: Fev. 2024.
NASCIMENTO, M. C. de. Medicamentos: ameaça ou apoio à saúde?. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2003.
PELBART, P. P. O avesso no niilismo: cartografias do esgotamento. São Paulo: N – 1, 2013.
SENNET, R. O declínio do homem público: as tiranias da intimidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
SEVERIANO, M de F. V.; BENEVIDES, P. S. A lógica do mercado e as retóricas de inclusão: articulações entre a crítica Frankfurteana e a Pós-Estruturalista sobre as novas formas de dominação. Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, v. 11 n. 1, abr. 2011. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812011000100005. Acessado em: Fev. 2024.
SLATER, D. Cultura do Consumo e Modernidade. São Paulo: Nobel, 2002.