MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS NO ALÍVIO DA DOR DE LACTENTES DURANTE A VACINAÇÃO

Resumen

Os métodos não farmacológicos para o alívio da dor em lactentes durante a vacinação desempenham um papel crucial na
promoção de uma experiência menos traumática e mais acolhedora, tanto para os bebês quanto para seus cuidadores. Esta
revisão de literatura se propõe a aprofundar o entendimento sobre esses métodos, utilizando o método SPIDER para
orientar a busca nas bibliotecas virtuais SciELO e LILACS. A análise revelou três categorias principais de intervenções:
amamentação, contato pele-a-pele e técnicas de distração. A amamentação e o contato pele-a-pele se destacaram como as
abordagens mais eficazes, comprovadamente capazes de minimizar o desconforto dos lactentes durante os procedimentos
vacinais. A amamentação, por exemplo, não apenas alivia a dor pela ação calmante do contato materno e dos hormônios
liberados, mas também reforça o vínculo mãe-filho, transformando um momento potencialmente angustiante em um
instante de conexão e cuidado. O contato pele-a-pele, por sua vez, proporciona um ambiente de segurança para o bebê,
favorecendo a liberação de endorfinas e reduzindo a sensação de dor. Este estudo despontou a importância de capacitar
os profissionais de saúde, especialmente enfermeiros, para aplicarem essas práticas com confiança e conhecimento. Em
um contexto em que o manejo da dor pode influenciar a percepção futura de experiências de saúde, o uso de métodos não
farmacológicos emerge como uma estratégia poderosa de humanização do cuidado. A formação contínua dos profissionais
e a inclusão dessas técnicas nas práticas clínicas podem transformar o ambiente de vacinação em um espaço mais
acolhedor, reduzindo o sofrimento e promovendo um cuidado mais centrado nas necessidades emocionais e físicas dos
lactentes.