FATORES DE RISCO SOCIODEMOGRÁFICOS E ESPACIAIS PARA DENGUE NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Analisar os fatores socioeconômicos e espaciais que influenciam na disseminação da Dengue no Nordeste. Metodologia:
Foi realizada uma revisão integrativa de acordo com as diretrizes Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and
Meta-Analyses (PRISMA), em quatro bases eletrônicas de dados: PubMed, BVS/Bireme, SciELO e CAPES, publicados
entre 2015 e 2024, usando como descritores (Dengue) AND (Northeast Brazil). Foram pré-selecionados 471 artigos.
Resultados: Após a leitura dos resumos, foram selecionados 38 artigos, sendo 27 excluídos com justificativa e 11 incluídos
na síntese qualitativa divididos pela tendência socioeconômica (4) e espacial (7). Considerações finais: A tendência
epidemiológica persistente da dengue no Nordeste brasileiro é influenciada por fatores como desigualdades
sociodemográficas e espaciais, baixa escolaridade, condições socioeconômicas precárias e dificuldades no acesso à saúde
aumentam a vulnerabilidade. Destarte, políticas públicas devem focar tanto no controle do vetor quanto na redução das
desigualdades sociais.
Detalhes do artigo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Referências
ARAÚJO, V. E. M. et al. Aumento da carga de dengue no Brasil e unidades federadas, 2000 e 2015: análise do Global Burden of Disease Study 2015. Revista brasileira de epidemiologia [Brazilian journal of epidemiology], v. 20, n. suppl 1, p. 205–216, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/LSLvTbD7jfD7r5BbD7dzWcP/?lang=pt. Acessado em: Out. 2024.
AZEVEDO, T. S.; LORENZ, C.; CHIARAVALLOTI-NETO, F. Spatiotemporal evolution of dengue outbreaks in Brazil. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, v. 114, n. 8, p. 593–602, 2020. Disponível em: https://academic.oup.com/trstmh/article-abstract/114/8/5-93/5851331?redirectedFrom=fulltext&login=false. Acessado em: Out. 2024.
BURATTINI, M. N. et al. Age and regional differences in clinical presentation and risk of hospitalization for dengue in Brazil, 2000-2014. Clinics (Sao Paulo, Brazil), v. 71, n. 8, p. 455–463, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/clin/a/5kY6gpWVwHgfzYKJ35c96Tr/?lang=en. Acessado em: Out. 2024.
CARMO, R. F. et al. Spatiotemporal dynamics, risk areas and social determinants of dengue in Northeastern Brazil, 2014–2017: an ecological study. Infectious diseases of poverty, v. 9, n. 1, 2020. Disponível em: https://idpjournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s40249-020-00772-6. Acessado em: Out. 2024.
COSTA, M. S.; ARAÚJO, R. A. F. Variabilidade Climática: A Precipitação como Parâmetro de Estudo Para os Casos de Dengue no Litoral, Sertão, Serra e Sul Cearense Entre 2007 e 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbmet/a/mmQf4mpKbTTCVQTph7pwfMB/?lang=pt. Acessado em: Out. 2024.
GUIMARÃES, L. M.; CUNHA, G. M. Diferenças por sexo e idade no preenchimento da escolaridade em fichas de vigilância em capitais brasileiras com maior incidência de dengue, 2008-2017. Cadernos de saude publica, v. 36, n. 10, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/clin/a/5kY6gpWVwHgfzYKJ35c96Tr/?lang=en. Acessado em: Out. 2024.
MARTELLI, C. M. T. et al. Economic impact of dengue: Multicenter study across four Brazilian regions. PLoS neglected tropical diseases, v. 9, n. 9, p. e0004042, 2015. Disponível em: https://journals.plos.org/plosntds/article?id=10.1371/journal.pntd.0004042. Acessado em: Out. 2024.
MARTINS, A. B. S. et al. Dengue in northeastern Brazil: a spatial and temporal perspective. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 53, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsbmt/a/XgJLFNqpprtwrKFnynG3zrR/?lang=en. Acessado em: Out. 2024.
MENEZES, A. M. F. et al. Perfil epidemiológico da dengue no Brasil entre os anos de 2010 à 2019 / Epidemiological profile of dengue in Brazil between 2010 and 2019. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 3, p. 13047–13058, 2021. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/o-js/index.php/BJHR/article/view/31260/pdf. Acessado em: Out. 2024.
NASCIMENTO, I. D. S. et al. Retrospective cross-sectional observational study on the epidemiological profile of dengue cases in Pernambuco state, Brazil, between 2015 and 2017. BMC public health, v. 20, n. 1, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/YBDXrLCB-yWYfxNxk9DnhG8v/?lang=pt. Acessado em: Out. 2024.
OLIVEIRA, R. M. A. B.; ARAÚJO, F. M. C.; CAVALCANTI, L. P. G. Aspectos entomológicos e epidemiológicos das epidemias de dengue em Fortaleza, Ceará, 2001-2012. Epidemiologia e servicos de saude: revista do Sistema Unico de Saude do Brasil, v. 27, n. 1, 2018. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742018000100014. Acessado em: Out. 2024.
SILVA, T. R. et al. Tendência temporal e distribuição espacial da dengue no Brasil. Cogitare Enfermagem, n. 27, p. 1–10, 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cenf/a/jK5Jz-7kyw6d9yQZXszC7VQD/. Acessado em: Out. 2024.
SOUZA, M. L. A. et al. Profile estimates for the analysis of climatic and socio-sanitary vulnerability to dengue in municipalities in Northeast Brazil. Urban climate, v. 34, n. 100712, p. 100712, 2020. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2212095520300535?via%3Di-hub. Acessado em: Out. 2024.